terça-feira, 14 de julho de 2009

Desabafo #16


Para mim é tão mais fácil fantasiar o desejo do que ver os actos efectuados, ou a falta deles... Porque nos prendemos no desejo de acontecer? Imaturidade? Remeto-me ao meu útimo post. I have to cross the line!! Por vezes a realidade é tão dura... Mas como um amigo me diria neste momento depois de me ouvir (ou ler): “é preferível a realidade dura e cortante do que a fantasia que pica devagar e em silêncio”. Tenho que ver os olhos de cada face, e a face de cada par de olhos.

A porta

Vou ter que entrar naquela porta. Entreaberta há anos. Olho-a de soslaio e tento ignorá-la. Mas ela grita silenciosamente por mim. Não a quero ouvir. Evito a dor que sei que sentirei, como um rasgar de pele, bem devagar. “Tenho que atravessar, tenho que atravessar...” repito para mim mesma. Agora com a consciência dos seus contornos ainda me é mais difícil. Talvez devesse dizer que me custa de forma diferente, porque sei o que implica ficar novamente a mirar de longe. Do desconhecido apenas tenho a consciência da libertação, mas a dor ardente e dilacerante não me deixa prosseguir. Quero entrar, preciso de entrar! Serei finalmente capaz?


Imagem: Lucian Freud

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ontem regressei por breves instantes ao meu covil nocturno... Soube-me tão bem...

sexta-feira, 3 de julho de 2009


Preciso desesperadamente de Lisboa à noite...
"I am on repeat, on repeat, on repeat...". Neste momento precisava de um "undo", ou de um limpar "quase" tudo.

Nalguns dias...

Deveria ser possível fazer reset...